Outro ordenamento…

Tempo de confinamento também é tempo de menos manutenção no espaço público. De repente nascem flores nos algerozes das paragens de autocarro e permitem papoilas florir junto ao passeio (foi de pouca dura, no dia seguinte já tinham cortado, alguém deu a ordem, alguém executou). Relvados lembram prados alentejanos  – vem o campo até nós.
Não é falta de ordenamento, é outro ordenamento que se impõe. O outro normal que nós esquecemos na ambição da linha reta rumo ao crescimento infinito.
É destas coisas que vou ter saudades depois das quarentenas, ou será que é a transição que espreita?

Estradas sem trânsito em tempos de confinamento

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